Eu já não digo nada, há muito que me calei, já não olho, já não vejo nada. Tudo me sabe a nada, mastigo e engulo. Engulo tudo, as notícias dos jornais, as conversas alheias, as vossas caras. O meu lugar aqui e agora é o centro do Mundo. Já nem vos odeio, sou indiferente, uma sombra. Vocês são pedras que já nem me servem para chupar. Durmo e espero. Mato o tempo à espera que ele me mate, sentado, deitado ou de pé, já tanto faz...
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