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Ía Abril nos seus meados, mesmo ali um ano antes de Abril ter tomado significado, quando inauguraram a Fonte Luminosa de Leiria.
Em homenagem à lenda do Lis e do Lena, uma história de amor, homenageada numa cidade onde em todo o Distrito eram proibidas bares/discotecas por "respeito" a Fátima.
Seguiu-se, se bem me lembro, ou pelo menos faz sentido, um verão de muito calor.
Uma noite, talvez fumados, talvez bebidos, talvez nenhuma delas, só felizes, que os tempos eram difíceis para esses devaneios proibidos, eu e uma amiga, a Fá, resolvemos "inaugurar" devidamente a fonte lá pelas 3 da manhã, e antes de pensar muito, já ambos lá estávamos dentro, nus e a rir às gargalhadas.
Acendemos os dois, numa Leiria cinzenta e fascista, o Sol em plena madrugada.
E BRILHOU!
Linda de morrer e com um sorriso de quem É feliz, é assim que recordo a minha amiga Fá.
Fátima Padinha.
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Tu, que vejo ali na minha TV a perorar, espancaste-a.
Repetidamente.
Que foi?
Não suportaste a LUZ que ela trazia dentro, Pedro Manuel Mamede Passos Coelho?
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Chamava-me Tó a Fá
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Para ti, sou o Senhor António Viegas e DIGO-TE isto na cara, se tiver oportunidade!
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Depois, manda-me julgar por difamação a ver se cola.