Tergiverso apenas acerca dum post do caríssimo amigo António Pinho Vargas sobre o atavismo portugues de ter interiorizado um sentimento de subalternidade em relação à Europa.
Tipo "agora que entrámos para a Europa" e etc....
Entrámos como, se sempre cá estivemos?
Obviamente comentei in su situ o post.....sobretudo na vertente que mais cara me é....
Inferiores como?
Onde?
Porquê?
Tecnologicamente?
Talvez...
Culturalmente?
Não!
Aceitamos qualquer bruta montes louro a abarrotar de cerveja com a tranquilidade possível e eu vi a Olga Roriz, um vulto da cultura nacional, perseguida em super mercados berlinenses por causa dum nariz demasiado......turco.
Eu, um português médio, faço um desenho, embora sem jeito nenhum, a qualquer menino alemão sobre os feitos do império teutónico em pleno séc. XII, e venho por aí fora....
Se calhar, o pobre nem sabe que o ódio ancestral que tem aos Polacos daí vem.
Não vou perguntar se sabe quem raio foi o Viriato.
Não sabe.
Provavelmente, nem que a noção de Estado, enquanto tal, foi mais uma contribuiçãozita dos pobres do Sul, dos Reis, ditos católicos, aqui do lado.
Tudo isto porquê?
Porque me aborrece sobremaneira essa conversa de entrar para um sitio onde, em primeira ou geográfica análise sempre estive, e que política e culturalmente me invadiu a mim.
Não faz sentido e eu gosto dum mínimo de ordem nas ideias.