Anders Breivik um caso de sucesso!
Quando há uns tempos este senhor despachou 77 pessoas, a maior parte adolescentes, confesso que muito antes de ficar horrorizado, afinal de contas, o Pai da dona da TV que eu pago, despacha mais criancinhas à fome e por falta de medicamentos num bom dia, me chocou a constatação óbvia:
O tipo investiu uma considerável quantidade de dinheiro para conseguir levar a coisa a cabo.
Logo ganhou-o, uma vez que não há notícias de o ter roubado ou herdado.
Portanto, um indivíduo que só posso considerar altamente dis-funcional, é altamente funcional no mercado de trabalho capitalista, pensei na altura.
A psicopatia ao poder ou no poder já.
Como não sou muito de grandes "emoções", das que se despejam aos olhos do "público", de sentimentos que na verdade não tenho e que esqueço no dia seguinte, não esqueço!
Foi, aliás, divertido, que tomei nota quando o Anders ameaçou entrar em greve de fome porque o modelo que tinha da Playstation, o 2, já estava ultrapassado e queria a 4.
Não entrou em greve de fome, logo presumo que recebeu o que queria.
Que um dos países que diz que nós os do Sul vivemos acima das nossas possibilidades possa oferecer a um assassino de massas o equivalente ao salário mínimo dum esbanjador do Sul por um brinquedo só para ele não fazer greve de fome, diz-me apenas o óbvio:
Somos pobres caraças...
Hoje, foi mais longe:
Ganhou um processo contra o estado por tratamento desumano.
“A proibição de um tratamento desumano e degradante representa um valor fundamental numa sociedade democrática. Isto aplica-se independentemente de tudo – incluindo no tratamento a terroristas e homicidas”, declarou a juíza Helen Andenaes Sekulic na leitura da sentença.
Em questão o regime de isolamento em que passa cerca de 23 horas por dia isolado de qualquer contacto.
O Estado tem agora de pagar a Breivik os custos judiciais, de 331 mil coroas norueguesas (cerca de 34 mil euros).
Rejeitada foi a pretensão ao direito de receber visitas dos seus apoiantes.
Mas fazia parte das reivindicações.
Moral da história:
Quando morres à porta dum hospital, por falta de seguro ou dinheiro, enquanto os médicos lá dentro namoriscam, por falta de clientes, é culpa TUA!
Não tens jeitinho nenhum, que se há-de fazer?
Quem não mata, morre, dizem-te, todas as semanas, os gajos da bola, por exemplo, com uma candura angelical.